Robert Frank Neslav
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Robert Frank Neslav
Nome: Robert Frank Neslav
Sexo: Masculino
Religião/Crença: Cristão
Idade na RP: 27 anos
Aparência: Possui olhos castanhos e cabelos pretos. Sua pele é branca, porém o rosto possui um tom mais moreno que o resto do corpo, difícil de ser notado. Possui também um pequeno bigode negro. Unhas frequentemente roídas nas mãos, as dos mindinhos estão pretas. Ele não possui muitas regalias, usa um paletó cinza velho que ganhou de seu pai, uma camiseta branca sempre suja, uma boina de cor bege, além de sapatos desgastados e meias de lã amarela.
Personalidade: É um homem que luta pelos seus direitos, não interessando que direitos ele defende.
História: Nasceu em uma fazenda nos arredores de Burningham, na Inglaterra, em março de 1784. Veio da família pobre camponesa Neslav, que se viu obrigada a ir para Londres para buscar melhores condições de vida. Desde os seus 10 anos de idade, juntamente com seus irmãos Carl Frank Neslav e Richard Frank Neslav, de 7 e 9 anos (respectivamente), teve de trabalhar nas insalubres fábricas de Londres, exposto à fumaça, produtos químicos, et cétera. Seu irmão Carl morreu cedo, sufocado enquanto trabalhava em uma chaminé.
Robert se separou de sua família, quando atingiu os 17 anos. Ele não podia viver em uma boa casa com aquele mísero dinheiro, logo viveu na rua, por um bom tempo. Até que ele conheceu Catherine, uma mulher que precisava de um criado, e rápido.
Viver de criado era bem melhor que viver na rua (A criadagem tem quartos, pelo menos)
Ele comeu o pão que o diabo amassou com Catherine, por três anos. Naquele tempo, os criados eram muito bem maltratados. Seis libras por mês era uma regalia, pois salário mínimo ou leis trabalhistas Não existiam naquela época.
Então ele decidiu voltar às fábricas. Teve de esperar muito, pois as filas eram movidas a trabalhadores doentes ou insatisfeitos. Quando conseguiu seu lugar, voltou ao ritmo generoso de 16 horas por dia. Ele, em semanas, estava exausto. Ele estava vivendo a falácia do trabalho assalariado, ou seja, enquanto trabalhava o máximo possível por mais uma libra, ele a tinha de gastar para o pão do outro dia, como um escravo das necessidades vitais que dificilmente eram saciadas, sem lucro nenhum.
Ele viveu um ciclo trabalho-abandono-trabalho. Não era algo suportável, como já disse.
Muito tempo depois, em 1811, Robert já dificilmente conseguia um trabalho. Ele viu várias pessoas em uma revolta. Um deles estava gravemente ferido. Era seu irmão Richard. Richard disse suas últimas palavras ao colo de Robert, entre graves tosses causadas pela poluição da cidade: "Robert, meu irmão, nós-- Você precisa ajudar Ludd a salvar o trabalhador inglês.", e morreu.
O que seu irmão o sugeriu era que ele participasse do ludismo. Revoltas de quebra-máquinas, com o acreditado objetivo de que, caso as máquinas fossem destruídas, as manufaturas artesanais voltariam e, com elas, mais trabalhadores teriam emprego.
Robert, desde que fechou os olhos de seu irmão que morrera em seu colo, tirou de seu bolso um rosário, o pôs em seu pescoço, e, orando a seu deus, disse, "Eu vou ajudar Ludd. A salvar... O trabalhador inglês."
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